Ansiedade: causas, sintomas e tratamentos - Guia completo

Ansiedade: esse é um tema que já deve fazer parte da sua rotina — direta ou indiretamente —, sem dúvidas. Isso porque, os transtornos de ansiedade estão cada vez mais comuns e o Brasil lidera o ranking global de problemas relacionados ao distúrbio.

Mas, afinal de contas: quais são as causas e os sintomas da ansiedade? Além disso, como tratar o problema que já acompanha a rotina de milhões de brasileiros?

Você pode saber a resposta para todas essas questões (e muito mais) aqui, conosco! Ao longo deste artigo, vamos mostrar para você como lidar com o problema e cuidar ativamente da sua saúde mental. 

Boa leitura!

Neste artigo você encontra:

1. O que é ansiedade?
2. Sintomas da ansiedade
3. Tipos de ansiedade
4. Causas da ansiedade
5. Tratamentos para ansiedade
6. Como lidar com a ansiedade no dia a dia

A ansiedade é um sentimento natural. Independentemente do seu estado de saúde. Portanto, é normal sentir os sintomas de ansiedade em situações particularmente estressantes. 

Por exemplo: antes de uma reunião, entrevista de emprego ou prova importante.

Ou, ainda, às vésperas de algum evento social que cause apreensão.

Portanto, sentir ansiedade, é algo natural e esperado até, uma vez que constantemente nos deparamos com situações capazes de estimulá-la.

O problema mesmo, é o transtorno de ansiedade.

Por que falar sobre ansiedade?

Assim como a depressão, o distúrbio é causado pela frequência e intensidade com a qual reagimos ao estresse e outros desconfortos — sejam eles físicos, psicológicos ou emocionais.

E vale adiantar: transtornos mentais foram (e ainda são, em certa proporção) tabus sociais. O que faz as pessoas reprimirem as emoções e não compartilharem o que estão enfrentando.

O que acontece, então, quando ignoramos um problema de saúde? Ele pode piorar, intensificando os sintomas da ansiedade e gerando ainda mais desconfortos a quem convive com o distúrbio.

Então, quando a reação natural evolui para um quadro de transtorno de ansiedade, os sintomas aparecem com frequência, intensidade e gravidade maiores. O que liga um sinal de alerta: é hora de buscar ajuda e iniciar o tratamento contra a ansiedade.

Tudo começa por aí: conversando a respeito. Nunca reprimindo suas emoções.

Para entender melhor os impactos desse transtorno na vida das pessoas, podemos listar os principais sintomas da ansiedade. Mas lembre-se: cada indivíduo é afetado de uma maneira. Nem todo sintoma que alguém sente, acontece necessariamente, com a outra pessoa.

Conhecê-los, portanto, é um bom caminho para identificar o problema com mais precisão, confira:

• inquietação (constante e, muitas vezes, sem motivo aparente);
• tensão acumulada, causando dores musculares;
• palpitações e/ou taquicardia;
• fadiga (corporal e mental);
• funcionamento intestinal;
• concentração dificultada;
• aperto no peito;
• dor de cabeça;
• irritabilidade;
• falta de ar;
• náuseas.

Como deve ter dado para perceber, a lista de sintomas de ansiedade é longa. E, complementarmente, existem diferentes tipos de transtornos de ansiedade.

Isso faz com que o diagnóstico correto seja realizado apenas por médicos especialistas. O que também remete à importância de um bom plano de saúde para ter acesso a todos os serviços necessários para a identificação e o tratamento adequados.

Vamos entender, então, como os transtornos de ansiedade podem se manifestar:

• transtorno de ansiedade generalizada (TAG), caracterizado por uma preocupação exagerada e medo irracional, impactando a qualidade de vida das pessoas afetadas;
• transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), que é associado à ansiedade por meio de compulsões e obsessões;
• transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), que reúne os sintomas da ansiedade após alguma ocorrência traumática na vida da pessoa;
• síndrome do pânico, que se manifesta a partir de crises súbitas (e intensas) de ansiedade aguda;
• Transtorno de ansiedade social, também conhecido como fobia social, o distúrbio é estimulado diante de eventos e/ou situações que causem (e fortaleçam) as inseguranças do indivíduo.

As causas da ansiedade se ramificam, em diferentes origens. Confira quais são:

• desequilíbrios químicos cerebrais;
• falta de suporte familiar;
• traumas.

Importante avaliar que um ou mais desses elementos combinados  podem causar ansiedade. 

Portanto, deve haver um acompanhamento físico, psicológico e social para garantir que todos eles estão em harmonia. O que é, essencialmente, o balanceamento necessário para promover a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida de qualquer pessoa.

Mas vale analisar o comportamento de cada um dentro desse espectro. Isso porque, a ansiedade tende a estimular comportamentos específicos, como:

• mudanças abruptas no peso corporal (emagrecimento ou obesidade);
• baixa autoestima;
• sedentarismo;
• compulsões;
• isolamento;
• vícios.

Não à toa, ansiedade e depressão podem confundir um diagnóstico preliminar. Pois são maus hábitos em comum entre os distúrbios. Então, o acompanhamento médico é crucial para a completa avaliação física, psicológica e social dos pacientes.

Só assim, o diagnóstico pode ser alcançado, favorecendo o melhor tratamento.

Mas qual é, afinal de contas, o melhor tratamento para a ansiedade?

Não existe apenas um e nem toda abordagem funciona igualmente para todos. Trata-se de um tratamento focado nas características de cada paciente.

Ou seja: como os sintomas de ansiedade se revelam e de acordo com as causas de cada um. E isso gera a combinação de uma ou mais soluções focadas no tratamento da ansiedade, como:

• terapias cognitivo-comportamentais;
• medicamentos antidepressivos;
• psicoterapia;
• psicanálise.

Quanto antes diagnosticada a ansiedade, menos intensos serão os sintomas. O que também pode contribuir para a eficiência do tratamento aplicado. Lembrando ainda, que as próprias pessoas desempenham um papel relevante no tratamento da ansiedade.

Isso inclui uma rotina pautada por hábitos balanceados de alimentação. Atividades físicas também são altamente recomendadas, assim como terapias alternativas, como a meditação.

A manutenção dos hábitos de higiene, atividades de lazer que despertem o interesse da pessoa e boas noites de sono também ajudam. É importante “encarar” a rotina de frente para evitar que os maus hábitos assumam o controle.

Mesmo assim, nada substitui a importância do acompanhamento de especialistas. Cuidar da saúde mental é determinante para prevenir e amenizar a ocorrência de qualquer sintoma da ansiedade. Especialmente, no início.

Como falamos acima, prevenir os sintomas da ansiedade podem contribuir — e muito — para a manutenção da qualidade de vida. E cada pessoa pode encontrar o seu equilíbrio biopsicossocial (os fatores biológicos, psíquicos e sociais). O que inclui algumas ações já citadas anteriormente, como:

• atenção aos fatores (pessoais e profissionais) que geram gatilhos de ansiedade;
• cumprimento da sua rotina, por mais desafiador que pareça;
• boas noites de sono e descanso físico e mental;
• investimento em novos (ou mais) hobbies;
• atividades prazerosas de socialização;
• organização e revisão da rotina;
• treinamento de respiração;
• atividades físicas;
• meditação.

E vale reforçar: procure a ajuda de especialistas. Cerque-se de cuidados (tanto de amigos e familiares) e auxílio especializado de médicos. Assim, a ansiedade pode ser um capítulo passageiro na sua vida, e superado por meio desse auxílio e do seu próprio autoconhecimento.

Por falar em auxílio de profissionais, os psicólogos e psiquiatras tendem a ser os médicos indicados para o tratamento da ansiedade. E se você tem interesse em cuidar ainda mais da sua saúde, opte por um plano de saúde que valorize todas as suas necessidades e objetivos.

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1. Ansiedade — Biblioteca Virtual em Saúde Ministério da Saúde
2. Vida Saudável Blog do Einstein: Ansiedade
3. Ministério da Saúde: Transtornos de Ansiedade