Depressão: entendendo a doença e suas formas de tratamento

A depressão se tornou um transtorno mental frequente no mundo. Atualmente, impacta a vida de mais de 300 milhões de pessoas. O que é alarmante, especialmente pela escalada de casos ao longo das últimas décadas.

Portanto, cuidar da saúde mental e prevenir-se contra a depressão, a ansiedade e outros distúrbios psicológicos se faz fundamental. Afinal de contas, a cada dia mais, devemos nos unir e  aprender como prevenir, tratar e combater os sintomas da depressão. 

Isso vale tanto para nós mesmos quanto para os casos em que afetam nossos entes queridos.

Siga com a leitura abaixo e aprenda mais sobre a depressão, suas causas, fatores de risco, sintomas e o tratamento da doença!

Neste artigo você encontra:

1. O que é depressão?
2. Sintomas da depressão
3. Tipos de depressão
4. Causas da depressão
5. Tratamentos para a depressão
6. Prevenção e autocuidado

A depressão é um transtorno psicológico e cujos sintomas afetam a vida das pessoas de múltiplas formas. Por exemplo: a concentração e disposição para atividades diárias, a qualidade do sono,  apetite e as relações sociais.

Os fatores que geram e agravam o quadro de depressão variam e podem ser combinados, sendo:

• fatores ambientais;
• fatores psicológicos;
• fatores biológicos;
• fatores genéticos.

Mas não é só isso: a depressão também ataca mesmo quem não tem algum fator de risco — como o aspecto biológico por meio do histórico familiar. Então, é uma doença que demanda atenção, cuidado e empatia para que o problema seja enfrentado coletivamente.

Independentemente da gravidade ou do tempo em que o paciente convive com a depressão, os sintomas não diferem — embora possam, sim, se diferenciar em intensidade e frequência.

Além disso, nem todo sintoma da depressão que ocorre com uma pessoa vai, necessariamente, manifestar-se com a outra. Cada indivíduo sofre com o problema de uma maneira única, o que torna fundamental conhecer as características da doença. Confira, a seguir:

• mudanças no peso corporal (perda ou aumento);
• redução da libido e do desempenho sexual;
• incapacidade de sentir alegria e/ou prazer;
• facilidade para esquecer as coisas;
• perda de disposição e motivação;
• dificuldade de concentração;
• angústia constante;
• humor depressivo;
• raciocínio lento;
• falta de apetite;
• desesperança;
• desinteresse;
• irritabilidade;
• pessimismo;
• ansiedade;
• desânimo;
• cansaço;
• insônia;
• apatia.

Ainda podem ocorrer dores e outros sintomas físicos, como constipação, diarreia, tensão acumulada no corpo e outras manifestações que não são justificadas por problemas médicos.

Ainda que não existam exames laboratoriais para o diagnóstico da depressão, o processo pode ser alcançado por meio de um trabalho especializado do médico. Ele vai analisar o histórico do paciente e também chegar à conclusão após um exame do estado mental.

É, inclusive, esse tipo de avaliação que ajuda a identificar quais são os tipos de depressão que afetam cada indivíduo, podendo ser:

• distimia, um quadro considerado leve, ainda que crônico, de depressão;
• depressão endógena, que tem a constância e intensidade dos sintomas como características;
• depressão atípica, que é uma manifestação da doença cujos sintomas parecem inversos à maneira com a qual a pessoa se comporta;
• depressão sazonal, que costuma aparecer nas estações mais frias do ano, atenuando com a chegada das estações mais quentes;
• depressão psicótica, que se configura por um quadro grave da doença, inclusive, com sintomas que causam delírios e alucinações;
• depressão bipolar, que se manifesta por meio de mudanças súbitas e significativas de humor;
• depressão pós-parto, um transtorno que causa profunda tristeza à mulher em algum período após o parto. Hoje em dia, afeta cerca de 25% das mães de recém-nascidos no Brasil.

Como falamos acima, a depressão pode aparecer por conta de um fator de risco ou da somatória de mais um deles. Com isso, convém identificá-los para analisar a origem do problema, e não apenas a administração dos sintomas da depressão.

Confira, abaixo, quais são as principais causas da doença:

• Genética, como o histórico familiar;
• Bioquímica cerebral, cujas substâncias (neurotransmissores) responsáveis pela regulação do humor podem afetar o humor da pessoa, estimulando alguns sintomas da depressão.;
• Ambiente: acontece, por exemplo, após algum evento estressante e trágico;
• Transtornos psiquiátricos correlatos;
• Dependência de substâncias, como drogas ilícitas e o álcool;
• Doenças cardiovasculares;
• Mudanças bruscas na vida da pessoa, como o acúmulo de dívidas e o desemprego.

Cuidar da saúde mental e física é fundamental para avaliar, com precisão, um diagnóstico de depressão. E mais: pode ser de grande auxílio para promover a sua qualidade de vida à medida que iniciar o tratamento para a depressão.

Nesse sentido, um plano de saúde pode fazer toda a diferença para você ter acesso aos cuidados necessários. Afinal de contas, o tratamento pode consistir em ações múltiplas e que demandam visitas regulares ao psicólogo e/ou ao psiquiatra.

Mas não é só isso: os tratamentos para depressão consistem em abordagens diversificadas, como:

• tratamento medicamentoso, com a receita de antidepressivos;
• tratamento psicoterápico, com acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico.

Como destacamos anteriormente, um plano de saúde pode colocar você em contato com especialistas capazes de tratar o problema da depressão. E também problemas associados ao distúrbio.

Sem falar que muitos convênios médicos oferecem descontos em farmácias, por exemplo, o que pode ser uma ajuda mais do que bem-vinda para iniciar o tratamento medicamentoso.

Então, sempre confirme se os planos de saúde que você tem pesquisado oferecem todo o acompanhamento e acesso à rede credenciada da qual você necessita.

Além das abordagens terapêuticas para a depressão, os pacientes podem recuperar o controle de suas próprias vidas agindo de maneira preventiva e combativa ao distúrbio.

Pois não se trata de remediar uma situação problemática, apenas, mas de evitar que a depressão se aposse dos seus pensamentos, atitudes e comportamentos.

Confira o que pode ser feito em termos de prevenção e autocuidado contra a depressão:

• prática regular de atividades físicas;
• meditação;
• inserção de uma dieta equilibrada e saudável;
• rotina de sono adequada;
• combate ao estresse;
• mais atividades prazerosas no dia a dia;
• evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas.

Isso tudo permite que você consiga agregar mais à sua qualidade de vida e ao seu bem-estar. Complementarmente, ajuda no próprio combate à depressão com base no tratamento apontado pelo médico.

Lembrando que é fundamental, também, pedir ajuda diante da necessidade. Isso porque, a depressão não pode mais ser um tabu em nossa sociedade: o problema é real, cada vez mais comum e grave.

Por isso, aproveite para cercar-se dos melhores cuidados médicos possíveis — seja para a prevenção ou para o tratamento da depressão e conte com a nossa ajuda para isso.

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1. Organização Pan-Americana de Saúde: Depressão
2. Ministério da Saúde: Depressão