Saúde da Mulher: 10 principais cuidados e muito mais!

A saúde da mulher está em evidência atualmente, o que é excelente notícia. Sinal evidente de que o assunto tem sido conduzido sem tabus ou desconhecimento de causa. E isso só tende a promover uma sociedade mais saudável, com qualidade de vida e consciente.

Se você chegou até aqui, inclusive, tem curiosidade e interesse em saber o que é ou mesmo para que serve a saúde da mulher, certo? É justamente o que vamos abordar ao longo deste conteúdo.

A seguir, vamos explicar a importância do assunto e as doenças que mais acometem as mulheres. E, por fim, vamos discutir os 10 principais cuidados que contribuem para a prevenção de problemas e a manutenção da sua qualidade de vida.

Boa leitura!

Neste artigo você encontra:

1. Saúde da mulher no Brasil
2. 10 principais cuidados para a saúde da mulher
3. Importância de conhecer o próprio corpo
4. Cuidados específicos da saúde da mulher
5. 8 doenças que podem comprometer a saúde da mulher
6. Direitos da mulher relacionados à saúde

A saúde da mulher no Brasil e internacionalmente passa por fatores em comuns e que visam a manutenção da sua saúde física, mental e social.

E, como destacamos acima, a luta por direitos e igualdade social tem conferido avanços significativos nesse processo. Acontece que, ainda assim, muitas mulheres permanecem vítimas de questões que afetam a saúde delas. 

A seguir, vamos explicar alguns desses fatores:

• Mortalidade materna: Esse é um problema que ainda afeta especialmente as mulheres com menos acesso aos serviços básicos de saúde ou que não possuem planos de saúde — no Brasil, inclusive, a taxa aumentou em 94,4% durante os meses mais críticos da pandemia da Covid-19;
• Câncer de mama e colo do útero, que seguem como os tipos de câncer mais mortíferos entre as mulheres no país — o que apenas reforça a importância da detecção precoce;
• Violência contra as mulheres: Ainda é elevado o índice de violência doméstica e sexual (com impactos na saúde física, psicológica e social delas) no país: em 2023, uma mulher é vítima de  violência a cada 4 horas, em média;
• Acesso aos serviços de saúde: Ainda é preciso ultrapassar algumas barreiras geográficas, econômicas e culturais para promover, de modo equilibrado, a saúde da mulher no Brasil;
• Saúde mental: Embora seja uma questão de saúde pública entre homens e mulheres, a saúde mental deve ser analisada em decorrência do alto índice de mulheres com depressão e outros transtornos emocionais — elas lideram o ranking de brasileiros ansiosos.

Você já ouviu falar na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher?

Esse amplo programa de atenção à saúde da mulher foi implementado no ano de 2004 a partir do diagnóstico inicial de que não havia, até então, diretrizes básicas para as políticas de saúde nesse sentido.

Ou seja: ainda que já existissem diversos conceitos pautados na noção básica sobre o que é saúde, ainda faltava um processo específico focado na saúde da mulher. E é exatamente isso o que a PNAISM passou a propor no Brasil.

Com isso, deve ter ficado claro que a saúde da mulher é um trabalho ainda em desenvolvimento, mas já com significativos avanços.

E sabe o que você pode fazer para melhorar esses índices ainda mais? Fazer a sua parte conhecendo o próprio corpo e tomando os devidos cuidados com ele. Caso não saiba quais são, não tem problema, porque reunimos 10 deles para que você aprenda tudo a respeito, confira:

1. realize exames preventivos regularmente. Especialmente, os ginecológicos, a mamografia e o exame de sangue que vai apontar o nível de colesterol para que você consiga se prevenir ou diagnosticar precocemente as principais doenças que atacam a saúde da mulher;
2. mantenha uma alimentação saudável e balanceada;
3. pratique atividade física — ao menos, e em média, 150 minutos por semana;
4. aprenda a lidar e a controlar o seu nível de estresse;
5. realize suas consultas médicas com regularidade;
6. informe-se e faça uso de métodos contraceptivos;
7. não negligencie a sua saúde mental;
8. evite hábitos nocivos ao corpo e à mente, como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;
9. crie o hábito de dormir regularmente de 7 a 8 horas por noite;
10. faça exames de rotina para acompanhar a sua saúde sexual.

A questão é tão ampla quanto diversificada. Afinal de contas, conhecer o próprio corpo tem significados associados a:

• compreender o funcionamento do próprio corpo e organismo;
• identificar suas limitações;
• saber avaliar a sua própria condição física e psicológica;
• aprender sobre suas funções fisiológicas;
• falar e aprender sobre sexualidade abertamente;
• promover seu autoconhecimento físico e mental.

Esse é um processo de dentro para fora, literalmente. Você deve ser a primeira pessoa a se preocupar em conhecer e aprender sobre o seu corpo. E a sua saúde — em todos os sentidos da palavra — só tem a se beneficiar disso.

Além das atividades acima citadas, você pode trabalhar ativamente na manutenção e no desenvolvimento da própria saúde. Para tanto, foque em ações específicas que contribuem para a saúde da mulher de maneiras específicas. 

Abaixo, vamos destacar algumas delas. Acompanhe!

Existe a atenção dedicada aos cuidados com a higiene íntima e, paralelamente:

• à realização de exames ginecológicos;
• ao uso regular de preservativos;
• ao aprendizado sobre educação sexual.

Isso tudo permite muito mais ciência sobre a importância de prevenir-se contra diversos tipos de doenças e de cuidar melhor do corpo.

O planejamento reprodutivo é de grande importância para a saúde da mulher. Isso serve tanto para garantir a redução de gravidez não planejada quanto para a otimização do sucesso de concepção.

Dessa maneira, elas podem contar com auxílio médico e especializado em obstetrícia. Assim, cada atendimento é realizado de acordo com as necessidades de cada indivíduo, focando de maneira personalizada na melhor abordagem, caso a caso.

O pré-natal é, de consenso dos especialistas, fundamental para a prevenção e a detecção precoce de doenças maternas ou fetais. Dessa maneira, obtém-se uma chance de sucesso ainda maior para que o bebê tenha um desenvolvimento saudável — sem falar na redução de riscos para a gestante.

Portanto, no que diz respeito à saúde da mulher, também devemos considerar toda a atenção de saúde básica em torno de cada mínima etapa da gestação.

Os cânceres que mais atacam as mulheres são:

• câncer de mama;
• câncer de cólon e reto;
• câncer do colo do útero;
• câncer de pulmão;
• câncer de tireoide.

Existem múltiplos fatores que corroboram com esse índice elevado e, ao conhecê-los e aprender as melhores técnicas de prevenção, é possível obter um diagnóstico precoce. O que aumenta, consequentemente, as chances de recuperação.

É de grande importância cuidar da saúde mental. Como falamos, as mulheres são mais propensas a quadros de ansiedade e de outros distúrbios psicológicos. 

Por isso, dar a devida atenção a essas doenças incapacitantes é fundamental para garantir a atenção direcionada ao problema. E vale adiantar que esse é um problema que ainda carece de informação de qualidade a respeito, uma vez que problemas como a depressão e a própria ansiedade foram, por muito tempo, tabus sociais.

Após a menopausa, mulheres têm a tendência de apresentar doenças crônicas, como:

• hipertensão;
• diabetes;
• dislipidemias;
• artrite reumatoide;
• osteoporose.

Além de cânceres — ginecológicos ou não. Com isso, uma série de exames deve ser realizado para que a atenção dedicada à saúde seja completa. Alguns exemplos: cardiologista, geriatra, ginecologista, endocrinologista, oncologista e reumatologista, entre outros.

Existem cuidados específicos a serem observados na saúde da mulher idosa, como:

• câncer de mama;
• endométrio;
• câncer de ovário;
• câncer do colo uterino. 

Também vale reforçar que a osteoporose é comum em mulheres idosas, o que evidencia, mais uma vez, que os cuidados de saúde são fundamentais e devem ser constantes ao longo de toda a vida.

Vale a pena, também, aprender mais sobre os problemas que mais afetam a saúde da mulher. Muitos deles, inclusive, são causados por desconhecimento ou negligência nos cuidados básicos.

Vamos mudar isso? Confira as doenças que podem comprometer de diferentes maneiras a sua saúde!

Condição causada pelo crescimento do fungo Candida na vagina e que se dá por meio da queda do sistema imune. Ela é caracterizadas pelos seguintes sintomas:

• coceira;
• vermelhidão;
• dor;
• queimação;
• placas brancas na área genital.

Seu tratamento ocorre com o auxílio especializado de um ginecologista, mas pode ser feito por um clínico geral também.

A infecção urinária (cistite) se manifesta por meio de uma infecção bacteriana e que tem como sintomas ardência ao urinar, além de dor no canal urinário (embora possa surgir assintomática).

Daí, a importância em manter os exames em dia para identificar qualquer tipo de alteração.

Esse tipo de câncer é o mais comum entre as mulheres e embora ainda concentre uma taxa de mortalidade relativamente baixa, globalmente (foram 11,84 óbitos a cada 100 mil casos, em média, em 2020), é um tipo de câncer comum.

A boa notícia é que os exames regulares ajudam no diagnóstico rápido e precoce, aumentando as chances de recuperação.

SOP (ou Síndrome do Ovário Policístico) é um distúrbio hormonal que causa o surgimento de cistos e, também, o aumento dos ovários. Não causa dor, no geral, mas pode gerar atrasos na menstruação além de aumentar a ocorrência de pelos no corpo, e:

• acne;
• aumento de peso;
• queda de cabelo.

Dificuldade para engravidar é outro sintoma, portanto, deve ser algo a ser investigado e tratado.

O Human Papiloma Virus (HPV) é um vírus bem popular e que se dá no trato reprodutivo da mulher e do homem, também. Logo, é uma doença sexualmente transmissível e cuja infecção pode simples ou evoluir para doenças mais graves (caso do câncer de colo de útero ou da garganta).

É possível evitar a doença com a vacina tetravalente contra o HPV, e também:

• por meio do uso de usar camisinha;
• evitando o tabagismo;
• consumindo álcool sem excessos;
• por meio do exame de papanicolau.

Quando endométrios surgem em outras regiões do corpo, que não a parede do útero, a condição pode ter se espalhado pelo corpo. Tende a ter origem hereditária e normalmente está ligada diretamente à infertilidade da mulher.

Contudo, a endometriose é tratável e a saúde da mulher deve levar esse tipo de condição em  análise para que o caso seja abordado da melhor forma possível.

A osteoporose é uma doença metabólica e que se caracteriza pelo enfraquecimento de materiais ósseos no corpo, deixando-os frágeis. A condição tem tratamento, mas é indispensável que o diagnóstico seja feito para que a abordagem terapêutica se inicie o quanto antes.

A depressão já se instalou como uma das doenças mais comuns no mundo inteiro. Esse distúrbio psicológico tem prevalência nas mulheres e tem tratamento e cura. Contudo, cada caso demanda uma combinação de abordagens para que a causa seja investigada e, os sintomas, tratados.

Podemos ainda destacar o valor dos direitos da mulher relacionados à saúde e que, também, foram adquiridos e aprimorados a muito custo.

Aprendê-los e lidar com cada um deles da maneira adequada pode conduzir você a uma vida mais equilibrada, justa e saudável, sem dúvidas. Sem falar que você pode (e deve) cobrá-los de profissionais de saúde e também das políticas públicas da sua região.

Vamos ver, então, quais são os direitos da mulher relacionados à saúde!

• Direito à informação: Todas têm o direito de informações claras e precisas sobre a prevenção de doenças, opções de tratamento e os cuidados após o tratamento;
• Direito à privacidade: Isso inclui a privacidade delas e também à confidencialidade de suas informações de saúde;
• Direito à escolha: Elas têm o direito de tomar decisões sobre sua saúde, podendo optar, assim, pelo seu tratamento e até mesmo o uso de métodos contraceptivos, cabendo aos profissionais de saúde o respeito à escolha;
• Direito à não discriminação: O cuidado de saúde deve existir independentemente de gênero, orientação sexual, raça, etnia, religião ou status socioeconômico;
• Direito à saúde materna: Isso implica os cuidados de saúde durante a gravidez, o parto e o pós-parto, com atendimento adequado e seguro, sempre;
• Direito à saúde reprodutiva: Isso afeta toda a atenção profissional para a garantia da saúde reprodutiva, o que inclui: planejamento familiar e métodos contraceptivos.

Vale destacar que muitas das ações apresentadas demandam planejamento, disciplina e atendimento médico. Por isso, vale a pena considerar um plano de saúde que atenda às suas necessidades e interesses.

E podemos ajudar a ter uma atenção à saúde da mulher com qualidade, eficiência e economia, sabia? Caso queira cuidar ainda mais da sua saúde, faça uma simulação gratuita conosco para encontrar o plano de saúde ideal pra você!

1. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher
2. Ministério da Saúde: Saúde da mulher
3. Vida Saudável - Blog do Hospital Albert Einstein: Saúde da Mulher